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Informações
Adicionais |
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HISTÓRIA |
Data
da Criação
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21/06/1764
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Toponímia
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A
designação de Crato foi uma homenagem ao antigo
Vilarejo de Alentejo |
Variação
Toponímica
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Missão
do Miranda ou Cariris Novas, Vila Real |
Arquitetura
Antiga
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Igreja
da Sé (Matriz de Nossa Senhora da Penha), Palácio
Episcopal (sede da Diocesse do Crato, local onde nasceu Pe.
Cícero), Casa do Júri, Teatro Raquel de Queiroz,
Gruta de Lourdes (datada de 1938), Cristo Redentor, Estação
Ferroviária (datada de 1926), Seminário Diocesano
São José. |
História
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Suas
origens remontam a tempos remotos, quando se estabeleceram
na região os Índios Kiriris, missionados pelo
padre Luiz Vincenzio Mamiani, a partir do Século XVIII.
Os primeiros colonizadores brancos constam como tendo sido
formados por agentes da Casa da Torre (Bahia), seguidos de
pernambucanos e sergipanos, ocupando terras localizadas no
Riacho dos Porcos (Brejo dos Santos), no extremo sul da Capitania
do Ceará.
Na primeira década do Século XVIII, ou precisamente,
nos anos de 1702/1704, tem-se como primeiro cessionário
de terras no Cariri o sesmeiro potiguar, Manuel Rodrigues
Ayrosa. Sua posse situava-se na gleba São José,
no vale denominado de Lagoa do Ayrosa, entre as cidades que
posteriormente se denominariam de Crato e Juazeiro (Sítio
São José).
Em
períodos seguintes, porém quase simultaneamente,
chegam à região outros desbravadores dos quais
se destacam o Coronel Antônio Mendes Lobato e Gil de
Miranda, que muito viriam contribuir na colonização.
A partir de 1714, quando os investidores pernambucanos e baianos
iniciam suas investidas, formando contingentes mais numerosos,
o imenso Vale do Cariri passa por sucessivas divisões,
em povoamento rápido e altamente produtivo.
Por
volta de 1750, chegou à região, o primeiro engenho,
vindo de Pernambuco, e a atividade pastoril, que era a principal
preocupação dos moradores do lugar, foi substituída
pela cultura e o beneficiamento da cana de açúcar.
Tal
fato determinou o surgimento da aristocracia rural do Cariri,
tendo como núcleo o "Brejo Grande", localizado onde
hoje está a cidade de Crato, e que se estendia pelos
territórios dos atuais Municípios de Barbalha,
Jardim, Missão Velha, Caririaçu, Juazeiro do
Norte, Farias Brito, Santana do Cariri e Milagres.
Ao
longo dessa sua existência de mais de dois séculos.
Crato testemunhou alguns dos episódios mais importantes
para a história do Ceará.
Em
1817, um dos seus filhos mais ilustres, o então jovem
subdiácono da Paróquia, Padre José Martiniano
de Alencar, na hora do sermão, fez a leitura do manifesto
de José Luís de Mendonça aderindo ao
movimento revolucionário iniciado em Pernambuco.
Acompanhado
de seu irmão, Tristão Gonçalves, encontrou
em Jardim, a 5 de maio de 1817, o apoio de seu tio Leonel
Pereira de Alencar, e partiram, cheios de entusiasmo, para
fazer a Revolução em terras do Ceará.
Durou pouco o seu sonho. Sob o comando do capitão-mor
José Pereira Filgueiras, as forças fiéis
ao Governo sufocaram a rebelião.
Algemados
os irmãos José Martiniano de Alencar e Tristão
Gonçalves, juntamente com a mãe, Dona Bárbara
de Alencar foram enviados a Fortaleza, onde foram encarcerados
e torturados.
Oportunamente,
o mesmo Pereira Filgueiras, que abortara o movimento libertário
dos irmãos Martiniano e Tristão Gonçalves
de Alencar, chefiaria a rebelião contra a Junta Governativa
do Ceará, que cuminou com sua entrada triunfal em Fortaleza,
a 23 de janeiro de 1823, instalando e presidindo o Governo
Provisório.
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Evolução
Política
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A povoação
do Crato, reduto inicialmente conhecido pelos nomes de Missão
do Miranda, Aldeia do Brejo Grande e Missão dos Cariris
Novos, teve a seguinte evolução política:
- Elevou-se
à categoria de Vila segundo Carta de 16 de dezembro
de 1762;
- Instalada
a 21 de junho de 1764, com a denominação de
Vila Real do Crato;
- Elevada
à categoria de Cidade pela Lei Provincial n� 628, de
17 de outubro de 1853.
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Igreja
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A primeira
manifestação de apoio eclesial aconteceram em
terras doadas pelo Capitão-Mor Domingos Álvares
de Matos e sua mulher D. Maria Ferreira da Silva. Essa doação
localizava-se, inicialmente, em terras encravadas a dois quilômetros
a Sudeste da povoação, transferindo-se, em data
posterior, para a margem direita do rio Granjeiro.
Os trabalhos da primitiva Igreja, dedicada a Nossa Senhora
da Penha de França, tiveram início em 1745,
tendo como responsável, o Frei Carlos Maria de Ferrara
e seu companheiro Frei Fidélis de Sigmaringa.
A
edificação desse primitivo templo revela o atraso
de sua época, considerando sua estrutura, com as paredes
de taipa, piso de barro batido e coberta de palhas, tendo
ainda os caibros e ripas trançados de cipós.A
permanência desses religiosos, no que se chamou de Missão
do Miranda, estendeu-se por espaço de 10 anos.
A Freguesia criou-se por Provisão de março do
ano de 1762 e inaugurou-se a 4 de janeiro de 1768, tendo como
seu primeiro vigário o padre Manuel Teixeira de Moraes.
Com o desgaste do tempo, a estrutura física entra em
deterioração, situação que levou
o padre Antônio Lopes de Macedo Júnior, pároco
da Freguesia de Nossa Senhora da Penha, a endereçar
requerimento à Junta do Real Erário, solicitando
fundos necessários à construção
da Capela-Mor ou Igreja-Matriz.
Atendido
o seu pedido, iniciaram-se os trabalhos cuja conclusão
data de 1817, constando os atos inaugurais de 3 de maio do
mesmo ano.
Em seus implementos de evolução, têm-se
na área de influência da Igreja, a criação
da Diocese, conforme Bula Papal "Catholicae Ecclesiae" de
20 de outubro de 1914, sendo seu primeiro Bispo D. Quintino
Rodrigues de Oliveira e Silva, empossado a 25 de dezembro
de 1915, além do Ginásio Diocesano, fundado
a 1� de abril de 1916. Houve, como seu primeiro Diretor, o
padre José Alves de Lima, nascendo desse meritório
estabelecimento a Universidade Regional do Cariri � URCA.
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Padroeira
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Nossa
Senhora da Penha |
Dia
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01/09 |
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GEOGRAFIA |
Área
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1.117,5
km� (0,7 % em relação a área do Estado)
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Altitude
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426
m |
Localização
Geográfica
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Latitude
S 7�14�
Longitude W 39�24� |
Mesorregião
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Sul
Cearense |
Microrregião
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Cariri
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Limites
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Norte
� Farias Brito, Várzea Alegre e Caririaçu;
Sul � Estado de Pernambuco;
Leste � Juazeiro do Norte e Barbalha;
Oeste � Nova Olinda e Santana do Cariri.
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Distritos
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Lameiro,
Quintino,
Santa Fé,
Das Palmeiras,
Bela Vista,
Belmonte,
Campo Alegre,
Santa Rosa,
Monte Alverne,
Muriti,
Ponta da Serra.
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Acidentes
Geográficos
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Chapada
do Araripe,
Serra do Juá,
Rio Carás,
Riacho Corretinho,
Riacho dos Carneiros,
Riacho São José,
Açude dos Gonçalves.
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Atrativos
Naturais
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Chapada
do Araripe,
Floresta Nacional do Araripe,
Nascente Cascata,
Toca do Pajé |
População
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104.377
(Censo 2000) |
Distância
da Capital
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516
km |
Vias
de Acesso à Capital
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BR-116,
CE-055 |
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PREFEITURA |
Prefeito
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Francisco
Walter Peixoto |
Endereço
|
Largo
Júlio Saraiva,s/n |
CEP
|
63.100-000
|
Fone
|
(88)
523-2055 |
Fax |
(88)
523-3795 |
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